REPORTAGEM DE GARCIA ALENCAR (VOZDOACRE.COM

Na manhã de ontem (16), a secretária estadual de Saúde Sueli Melo, disse em entrevista ao site Voz do Acre, que não houve atraso no repasse de recursos para a Santa Casa de Cruzeiro do Sul. E sobre a possibilidade de fechamento da instituição, hipótese ventilada pela imprensa do Acre nos últimos dias, Sueli declarou que “caso a Santa Casa fechasse as portas, o governo iria lamentar apenas pelo valor histórico que ela representa por ser o hospital mais antigo da região, mas isso não iria trazer grandes transtornos para a saúde no Juruá”.

Secretária explica impasse entre a instituição e o governo

“O diretor (Doutor Alberto) sabe disso, ele já é gestor há muitos anos e sabe que o repasse desse recurso é efetuado 45 dias após ele ter apresentado o resultado da produção do hospital para a Secretaria de Saúde do Estado, que apresenta então esse relatório ao Ministério da Saúde,” afirmou.

Segundo Sueli “ele quer que a Secretaria pague duas vezes pelo mesmo serviço. Todos os meses, a secretaria repassa 77 mil reais oriundos do SUS (Sistema Único de Saúde) para a Santa Casa, esse dinheiro deve ser empregado na compra de medicamentos, pagamento de salários dos servidores e, agora o o Dr. Alberto cobra da Secretaria o repasse também de medicamentos”.

Sueli explicou que no mês de novembro, a Santa Casa não recebeu o recurso devido o Ministério da Saúde ter liberado o dinheiro após o dia 14 de dezembro, data em que a Secretaria da Fazenda havia efetuado o fechamento de todos os sistemas para fazer a prestação de contas do ano de 2011, mas que nessa segunda feira (16), a Secretaria da Fazenda liberou o orçamento do ano de 2012 e, será efetuado o pagamento referente ao mês de outubro para a Santa Casa.

No dia 3 de novembro do ano passado, o site AC24Horas noticiou que não apareceram interessados em arrematar as instalações do hospital Santa Casa de Misericórdia do Acre, que foi leiloado pela Justiça do Trabalho. O leilão do prédio foi autorizado pela Justiça do Trabalho para pagamentos de dívidas trabalhistas com funcionários que foram demitidos pelo provedor da instituição, o ex-deputado José Alex.