Um terremoto de 5,9 graus na escala Richter atingiu neste sábado Aguaytia, província de Padre Abad, no Peru, informou o Serviço Geológico dos EUA (USGS).
Segundo a Rádio del Peru, o tremor foi sentido por pessoas de várias partes do país como em Huanuco, San Martin, Ancash e na capital Lima.
O epicentro do terremoto foi localizado a 45 quilômetros a leste de Aguaytia, a uma profundidade de 146 quilômetros, diz o USGS.
Não há relatos de vítimas ou danos materiais. No município de Cruzeiro do Sul (AC) na fronteira com o Peru várias pessoas sentiram o abalo, mas não houve registros de danos.
Na sexta-feira, Pucallpa, na região de Ucayali sofreu um terremoto de 4,6 graus.
Muitos casos de exploração do trabalho infantil ainda são registrados em Cruzeiro do Sul, mas os órgãos de fiscalização têm dificuldade de combater, já que as crianças são devidamente instruídas pelos pais ou patrões. Segundo o coordenador do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Leônidas Fontes, as crianças geralmente saem correndo ao serem abordadas, ou informam nomes e endereços errados.
Recentemente, agentes educadores do órgão flagraram um garoto de 12 anos praticando uma jornada exaustiva em um estabelecimento comercial no Bairro São José, a proprietária já havia sido alertada por uma assistente soci do Creas, mas não atendeu as recomendações.
Ao chegarem à casa da mãe da criança, ela admitiu que orientasse o menino a se esconder de qualquer abordagem, pois tinha medo de perder o benefício do Programa Bolsa Família que tem o objetivo de assegurar o direito da criança estudar.
No Brasil, qualquer trabalho exercido por criança e adolescente com menos de 16 anos, exceto na condição de aprendiz, é proibido por lei. Os programas de aprendizagem, cujo objetivo é facilitar a formação técnico-profissional de adolescentes a partir dos 14 anos, devem atender a uma série de condições específicas, de modo a garantir que esse trabalho não prejudique o cotidiano e a vida escolar dos jovens, entre outros.
Centenas de pessoas acompanham sepultamento de Estevão Silva
O corpo do ex-vereador e policial civil foi levado ao cemitério Jardim da Paz em um caminhão do Corpo de Bombeiros. Vários agentes da Polícia Civil devidamente uniformizados seguiram ao lado do caixão. O enterro aconteceu às 18h e foi assistido por centenas de pessoas.
O desespero dos familiares de Estevão Silva na hora do último adeus comoveu a todos. O ex-vereador de 56 anos era muito ligado à família e tinha muitas amizades. Exerceu mandato na Câmara durante 20 anos. “Sou o único vereador de Cruzeiro do Sul pentacampeão”, dizia ao brincar com os eleitores.
Estevão Silva foi vítima de um acidente de carro na Estrada que liga Cruzeiro do Sul à Mâncio Lima. Ele capotou o veículo que dirigia próximo à ponte do Rio Môa na quarta-feira (7) e morreu no dia seguinte. Durante o velório realizado no Templo Central da Igreja Assembleia de Deus milhares de pessoas compareceram para se despedir do político.
O prefeito Vagner Sales e o vice-prefeito Mazinho Santiago acompanharam o enterro. “Era uma pessoa muito alegre e espontânea e que a população gostava muito. O meu pai sempre dizia que a gente morre feliz quando olha para trás e ver que deixou um mundo melhor e o Estavão deixou Cruzeiro do Sul muito melhor do que quando encontrou”, disse Vagner Sales.
Servidores do TJ ameaçam fazer greve de fome
A greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) já dura 35 dias. O principal motivo da paralisação é a indefinição sobre a votação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que motivou a decisão da categoria.
De acordo com Leusson Rangel, presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Acre (Sinspjac), um plano modificado foi apresentado pelo pleno do tribunal e eles se reuniram com os deputados estaduais para não aprová-lo. “Os deputados nos receberam e debatemos a questão da não aprovação desse plano e que a gente entre em um consenso com o TJ. Para ser aprovado, o plano deve passar pela bancada da assembléia legislativa”.
O servidor afirmou que a decisão de aprovar o PCCR foi feita de forma irregular. “A Fundação Getúlio Vargas fez um plano de cargos baseado no orçamento, lesgilação e salubridade e o pleno do TJ mostrou um plano totalmente avesso do que estava sendo debatido e discutido durante esses dois anos. A proposta que nós temos agora é de não aprovar o plano que foi apresentado, já que fere os direitos de todos os servidores e amarra toda a categoria. Se o servidor tiver 20 anos de serviço, ele perderá isso”.
A greve poderá tomar proporções maiores nos próximos dias. “O nosso plano foi rasgado e fizeram outro. Os desembargadores modificaram tudo. Dependendo da situação, iremos realizar uma greve de fome coletiva. Vamos sentar com a categoria porque se não radicalizarmos agora, vai ficar difícil. Essa é a nossa proposta, o único problema é que temos servidores antigos, grávidas e mulheres que estão amamentando e fica complicado, mas do que depender da diretoria iremos realizar”, concluiu Leusson.
Acusado de matar marceneiro se entrega à polícia
O agricultor Eliésio Bezerra de Araújo, 30 anos, acusado de armar uma tocaia e matar com um tiro de espingarda o marceneiro Alcimar Silva Sombra, no início da semana, se apresentou na Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul. Ele foi indiciado pelo crime e a Polícia Aguarda a decisão da justiça sobre um pedido de prisão preventiva.
Eliésio confirma que matou o marceneiro por causa de uma dívida. Segundo ele, trabalhou durante cinco meses na extração de madeira com o acusado que se negava a efetuar o pagamento. Ele afirma que trabalhou para receber em madeira numa quantidade suficiente para construir uma casa. Depois teria aceitado receber apenas R$ 900,00 e mesmo assim não houve acordo.
O acusado diz que montou a barreira com a intenção de reter a madeira que estava sendo transportada até que houvesse a quitação da dívida, mas como Alcimar teria dado ordem para o motorista partir e passar por cima de quem estivesse à frente, ele decidiu efetuar o disparo certeiro.
O autor do crime relatou ainda que não se arrepende de ter matado o desafeto, apenas sente pela família que vai deixar para cumprir a pena.